Comparação do consumo de energia de HDs normais e verdes mostra que a economia pode não compensar tanto ambientalmente quanto financeiramente
A opção de comprar um HDs “verde”, ou que consomem menos energia, para seu computador pode ter se revelado um grande “canto da sereia”, criado para que algumas empresas capitalizem na sua preocupação com o meio ambiente. É o que tenta demonstrar o site Lifehacker com uma simples conta matemática.
Em primeiro lugar: o que faz um HD verde?
Os HDs considerados normais fazem gravação e leitura de dados em média a 7200 RPM (rotações por minuto). Em alguns HDs considerados “verdes” a velocidade média de gravação é reduzida para 5400 RPM. A lógica diz que, por serem mais lentos, os discos consomem menos energia do que os normais.
Isso até é verdade, mas o benefício final pode não ser tão grande nem para o seu bolso nem para o meio ambiente, segundo a conta apresentada pelo site.
"Considere que seu computador trabalhe gravando e lendo dados por quatro horas diárias e fique parado durante as outras 20. A economia total seria de cerca de 45 kilowatts/hora por ano"
Se isso representa pouco em termos de consumo de energia, pense no seu bolso: em São Paulo, o custo do kW/h é de cerca de R$ 0,30, logo, a economia anual seria de aproximadamente R$ 13,50.
A lição é: ao optar por um HD verde compare muito bem as especificações técnicas com os HDs normais e veja se a troca é realmente benéfica.
Por fim, considere que uma lâmpada incandescente ligada por 6 horas consome 216 kw/h de energia por ano (R$64,80) e uma lâmpada fluorescente consome 42kw/h (R$ 12,60) no mesmo período e você vai encontrar uma troca que realmente pode fazer a diferença para o meio ambiente e para o seu bolso
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